Cachoeira Paulista conta em seus registros com uma memória viva do renomado escritor Euclides da Cunha.
A ponte que liga o bairro do Pitéu e o bairro das Palmeiras, sobre o rio Minhoca, afluente do Rio Paraíba do Sul foi construída por Euclides. Não por acaso.
O engenheiro que dividiu a terra, o Homem e a luta, capaz de imortalizar a Guerra de Canudos fez estágio na Estrada de Ferro Central do Brasil, e posteriormente já como consagrado escritor mudou-se para a cidade de Lorena em 1903.
Em razão de forte amizade com o Dr. Gama Rodrigues, Euclides passou grande parte de seu tempo pela região e construiu em Cachoeira Paulista uma de suas mais emblemáticas e ostentosa obra como engenheiro.
Por óbvio, o engenheiro acabou popularizado em razão de sua vasta obra literária (À margem da História; Castro Alves e seu tempo, Contrastes e confrontos: são Algumas de suas pontes.). O que lhe rendeu uma cadeira de imortal (a de número 7) em 21 de setembro de 1903.
Euclides morreu assassinado em 15 de agosto de 1909, no episódio conhecido como a tragédia da Piedade, marcado por ciúmes & adultérios.
Felipe Capucho